quarta-feira, 3 de junho de 2009

Ao inocente conformado



Você nunca sente a dor
da incessante busca pela verdade
Não tem sonhos em meio ao desamor
Nem acha abismos de falsidade.

Tudo que é belo morrerá
Toda alegria chorará
Porém você não sente... Não nota.

Todo pensamento corromper-se-á
Toda alma pútrida um dia será
Pois tudo morre... Nada se transforma.

Em sua inocência você ignora
Todo o vazio que te aflige
Adorando a mentira você ora
Não sente no peito a esfinge.

Toda ilusão é real
Se desprezas a realidade
Todo vazio é mortal
a quem vive sem ansiedades.

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Os dias passam e passam...
Números riscados no calendário.
Você não compreende a repetição...
É sempre segunda do mês de março.

Você em sua inocência vive.
Em sua ilusão tem respostas
A morte nunca te atinge
e os dias são mares de glória.

Eu em meu vazio morro
Em minha mediocridade me perco
Minh’alma pede constante socorro
meu corpo treme em desespero.

Oh, ignorância! És felicidade e és relativa...
Se eu qual você ignorasse o nada e o vazio
Ainda haveria esperança em meu corpo frio
E ao invés de Morte, teria Vida!

1 comentários:

Isabel Moreira Rego disse...

Oi amigo, tudo de bom para vc. Passei para agradecer o lindo comentário que deixou no meu espaço. Digo: se o barco esta furado o melhor é saltar para a água e deixar de o rumar. Um barco é um barco vc é muito mais importante.
Jinhos
da migiinha
Isa

P.S.Eu volto mais tarde...

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